quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Nova presidente do INSS afirma que concurso é prioridade

O concurso para 4.730 vagas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ainda pendente de autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), será uma das prioridades da nova presidente da autarquia, Elisete Berchiol da Silva Iwai, empossada no último dia 5, no lugar de Lindolfo Neto de Oliveira Sales. 

Em reunião com o presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Alexandre Lisboa, a nova dirigente revelou que está aguardando a aprovação do orçamento da União de 2015, para cobrar do Planejamento a realização do concurso. “Esperamos ter essa autorização para contarmos com mais pessoal nas nossas unidades, suprindo nossas carências de recursos humanos”, disse na reunião, conforme mostra o site da Anasps.

O INSS solicita 2 mil vagas de técnico do seguro social, para quem tem o nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. A expectativa é de que o sinal verde possa ser dado logo após a aprovação, no Congresso Nacional, do orçamento da União, quando Elisete cobrará o concurso ao Planejamento. Os rendimentos iniciais são de R$4.620,91 para o técnico, R$7.504,45 para o analista e de R$10.559,64 para o perito, com o reajuste de 5% já aplicado. Quem pode auxiliar nas negociações entre INSS e Planejamento é o novo ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, já que mantém um bom relacionamento com a presidente Dilma Rousseff e sabe das necessidades da autarquia, tendo em vista que é concursado e no mandato de seu antecessor, o ex-ministro Garibaldi Alves Filho, era secretário-executivo da Previdência.

Servidora de Carreira

A nova presidente do INSS, Elisete Berchiol, tem um perfil semelhante ao de Gabas: também é servidora pública, e ingressou na autarquia em 1983, por meio de concurso, no cargo de técnico do seguro social. Formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Gestão de Sistemas de Seguridade Social, ela foi gerente executiva em Araçatuba e superintendente regional do INSS em São Paulo. Desde 2011, no entanto, Elisete atuou como secretária-executiva adjunta do Ministério da Previdência Social, o que faz da nova presidente uma profunda conhecedora das necessidades de pessoal do instituto. A história da dirigente, inclusive, pode animar quem pretende construir carreira no INSS, demonstrando que é possível concursados que ocupam cargos iniciais preencherem, no futuro, funções de chefia.

O que faz Elisete Berchiol priorizar a realização do concurso são as iminentes aposentadorias que o INSS sofre constantemente. Há 10.106 servidores podendo solicitar abono de permanência (26% do efetivo), sendo 6.330 técnicos, 3420 de cargos em extinção e 14 analistas. O número tende a crescer e poderá chegar a 17 mil em dois anos. Diante desse cenário, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria, afirmando que, caso a autarquia não realize concurso, há risco de colapso. A posição de um dos maiores órgãos de fiscalização do país pressiona ainda mais o governo a autorizar a seleção.

Confira como é a seleção para o INSS

Quem pretende ingressar no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já deve estar se preparando, tendo em vista que as seleções da autarquia são sempre muito concorridas. E a melhor forma de estudar é ter por base o último concurso que, no caso do INSS, ocorreu em 2011, para técnico e perito, e em 2013, para analista. Em ambas as seleções, os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva, havendo contagem de títulos nos casos de perito e analista, de nível superior. A seleção de 2011 teve a Fundação Carlos Chagas (FCC) como organizadora, e a de 2013 foi comandada pela FunRio. Foram propostas 60 questões objetivas aos candidatos a técnico, 80 no caso do perito e 70 para analista.

Para o cargo de técnico, que exige o nível médio e, por isso se destaca, foram propostas 20 questões sobre Conhecimentos Gerais (Ética no Serviço Público, Regime Jurídico Único, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre Conhecimentos Específicos. A aprovação esteve condicionada à obtenção de, pelo menos, 30% de acertos em Conhecimentos Gerais, 30% em Conhecimentos Específicos e de 40% do total de pontos da prova.

O INSS tem tradição de chamar muitos aprovados, justamente por conta da alta carência de pessoal: em 2011, quando foram oferecidas 1.500 vagas de técnico e 375 de perito médico, foram feitas 5.020 convocações (a seleção contou com 6.881 aprovados), ou seja, 133% além da oferta prevista em edital. Deste total, cerca de 90% das contratações ocorreram para o cargo de técnico. Essa tradição deve se manter no próximo concurso. Os servidores do INSS são contratados sob o regime estatutário, que garante a estabilidade. 

Fonte: Folha Dirigida

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